VOCE CONHECE BALTIMORE?

10 de julho de 2009

Ate ontem,o cronista tambem nao conhecia. Mas, gracas as atividades profissionais de minha mulher,  ca estou eu aqui.  A viagem ate Nova York foi longa e cansativa. Sem contar as cinco horas dirigindo ate chegarmos a Baltimore.Dormimos o sono dos justos. A bem da verdade – apagamos. No outro dia, fui acordado por um barulhento despertador. Esqueci que a mulher tinha coffee-break as seis da matina. Quem mandou casar com medica…

Enquanto ela e amiga iam para o batente, tratei de conhecer a cidade. A cote, meu amigo e parceiro de inumeras e inesqueciveis viagens – o boa praca Armando Chermont. Situada a 230 milhas de Nova York, Baltimore e uma cidade deveras interessante. Aparentemente, parece ser acanhada, pequena. Ledo engano. Ela possui todos os requesitos de uma metropole. Cerca de 20 museus, 7 galerias de arte, 9 teatros, tres estadios (basquete, soccer e beisebol), aquario marinho, centenas de restaurantes, pracas arborizadas, e um modernissimo Centro de Convencoes – de fazer inveja no Riocentro.

Os meios de transportes sao excelentes. Trem, onibus, metro… Ainda assim , e mais negocio andar de taxi. Nessa epoca, faz frio e chove muito. As distancias sao pequenas e  o preco da corrida sai por uma bagatela.  Isso se voce ficar de olho nos taxistas. Andam que nem loucos,  o cellular eternamente ligado, e se voce nao prestar atencao,  nem ligam o taximetro. Ai babau, ja era.  Macaco velho do rabo pelado, ja sabia de cor e salteado o preco das  corridas. Quando eles chutavam o preco la pra cima , eu ja estava do lado de for a do carro,  a grana na mao.  Jacare que nao se cuida vira bolsa de madame.

Mesmo tomando todos os cuidados, passamos inumeros apertos.  Na noite de sabado, resolvemos voltar a pe para o hotel. Foi um Deus nos acuda. Esquecemos o mapa, e ninguem queria nos dar informacao. Nos perdemos em meio a um bairro barra pesada. E nada de passar um taxi. Gente mal encarada, fumadores de crack, proxenetas, cafetoes, mulheres de vida facil… Ate que uma alma caridosa (ao ver nosso desespero), disse:

–          Where are you going?

–          Tremont Plaza Hotel.

–          Follow-me!

Em poucos minutos estavamos saos e salvos. Ufa!

Todo dia era a mesma coisa. Acordar cedo, preparar o café das meninas, deixa-las no onibus do congresso, voltar a  dormir ate as nove.  Depois, pernas pra que te quero.  Numas dessas saidas, quase pirei ao entrar na – Barnes& Nobles – Egua da livraria!  Tres andares, cerca de trezentos mil livros de todos os tipos.  Passei a manha inteirinha la. So sai (quase a forca) para almocar.

E por falar em comida – nesse dia tudo deu certo. Fomos a um restaurante sensacional! “Cheesecake”  Factory” . Que como diz o nome, comecou como uma modesta venda de tortas, e hoje, tornou-se uma rede de restaurantes em todo o pais. Os pratos, alem de saborosos, dao de sobra para duas pessoas. Sabem aquele trinomio (bom, bonito e barato) praticamente impossivel? No “ Cheesecake acontece .  A verdade e que os americanos comem muito e comem mal. Talvez por isso existam tantos obesos por aqui.

No derradeiro dia , andarilhando pelo centro da cidade, mais uma descoberta: uma loja especializada em artigos culinarios.  Facas alemas,  forninhos, centrifugas, processadores, dezenas de cortadores de temperos diferentes, uma cafeteria para preparar café expresso por modicos 95 dolares (no Brasil custa 700 pilas),panelas de cobre temperado e outras cositas mais.

Tudo que e bom dura pouco. O trem nos aguarda. Na proxima cronica, as aventuras em Nova York.

cronista9@hotmail.com

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